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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
DOENÇA DE ALZHEIMER VERSUS ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
Relatoria:
MARIA ANGELINA DA SILVA ZUQUE
Autores:
  • Ednalva Francisca de Souza
  • Letícia Pereira da Silva
  • Fabrícia Tatiane da Silva Zuque
  • Flávia Renata da Silva Zuque
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O envelhecimento da população mundial é visível e a expectativa de vida também vem aumentando nos países em desenvolvimento. Estima-se que no mundo, em 2050, 22% da população será composta por idosos. Observa-se que com o aumento de indivíduos nesta faixa etária também ocorre um crescimento na prevalência das demências, como a Doença de Alzheimer, uma doença de acometimento tardio com incidência ao redor de 60 anos de idade. Objetivo: Com o objetivo de descrever a Doença de Alzheimer realizou-se este estudo. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica baseada na literatura com pesquisa nas bases de dados: SCIELO, PUBMED, LILACS, no período de 2008 a 2013. Resultados: A Doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. É caracterizada pelo acúmulo de placas amilóides extraneurais e emaranhados neurofibrilares intraneurais, principalmente em regiões do lobo temporal, que determina o declínio cognitivo progressivo e presença de sintomas neuropsiquiátricos. Estes sintomas geralmente compreendem domínios de comportamento incluindo: delírios, alucinações, agitação, agressão, depressão, disforia, ansiedade, elação, euforia, apatia, indiferença, desinibição, irritação, labilidade, comportamento motor aberrante, alterações do sono e alterações de apetite e distúrbios alimentares. A doença não possui um tratamento definitivo que possa reverter a deterioração do funcionamento cognitivo e comportamental. O tratamento farmacológico mais empregado consiste na prescrição de anticolinesterásicos e de antiglutamatérgico tanto para declínio cognitivo quanto para distúrbio de comportamento. Algumas intervenções não farmacológicas como as sensoriais, as ambientais, terapias comportamentais, e exercícios físicos têm sido evidenciados como efetivos para o comportamento inapropriado de idosos com a doença. Conclusão: Embora cada paciente apresente uma evolução única, trata-se de uma doença incurável e progressiva. Os profissionais da saúde precisam de educação continuada para o acolhimento e assistência adequada aos idosos com a doença.