Introdução:A enfermagem possui longa história de cuidados centrados na pessoa e na família. Os cuidados paliativos aumentam a qualidade de vida de pacientes e suas famílias que enfrentam problemas associados às doenças que ameaçam a vida, identifica o problema precoce, trata a dor e outros casos físicos, psicossociais e espirituais que acometem as pessoas. Objetivos:Revisar a literatura quanto importância dos cuidados paliativos na prática de enfermagem.Metodologia:Foi realizado um estudo de revisão de literatura, em periódicos indexados nas bases de dados Lilacs, Medline, Bireme, Pubmed e Scielo.Os artigos foram selecionados a partir da década de 90. Resultados:A Enfermagem Moderna possui um conjunto de valores do qual se nutre para elaborar uma escala hierarquizada, dando ao agir profissional sentido e significado. Cuidados paliativos é uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos indivíduos e familiares na presença de doenças terminais. São aspectos fundamentais o controle dos sofrimentos físico, emocional, espiritual e social oferecido tanto em instituições de saúde, como na própria residência.Ao se aproximar dos últimos momentos de vida, o indivíduo com saúde debilitada, tem necessidade de mais cuidados paliativos.Neste momento é importante assegurar que seja garantido um cuidado de qualidade. Se não houver mais a possibilidade de cura, o foco da atenção ao paciente é a busca pela qualidade de vida a ser alcançada por meio do conforto,alívio e controle dos sintomas, suporte espiritual, psicossocial e apoio no processo de luto.A concepção de qualidade de vida é algo muito importante para paciente e família, sendo o cuidado paliativo reconhecido como uma abordagem que melhora tal qualidade com um cuidado próximo do ideal, por meio de medidas e condutas que respeitem e compreendam o indivíduo como ser social, portador de valores, crenças e necessidades individuais.O enfermeiro deve inteirar-se das vivências não só do paciente, mas também do cuidador, e compreender os problemas enfrentados por ele, de modo que possa elaborar intervenções num contexto sistêmico, valorizando todas as instâncias: físicas, emocionais, sociais, culturais, espirituais e éticas Conclusão: Portanto, para que haja a prestação de cuidados paliativos de qualidade, convém que o enfermeiro conheça a pessoa em fase terminal e família, estabeleça contato precoce e contínuo, investindo no tempo para estar com os mesmos sem restrição aos aspectos físicos dos cuidados.