Introdução:A avaliação do uso de medicamentos junto à população assistida pelo Sistema Único de Saúde(SUS),além de avaliar as características relativas a este uso,avalia também a própria assistência à saúde.Do ponto de vista do enfermeiro,a avaliação do consumo de medicamentos e da assistência farmacêutica possibilita o planejamento do uso racional dos fármacos que fornece subsídios para a melhoria das condições de saúde individual e coletiva,bem como para ações de cunho preventivo ou curativo.Objetivos:Revisar a literatura quanto a prescrição de medicamentos na ESF.Metodologia:Foi realizado um estudo de revisão de literatura,em periódicos indexados nas bases de dados Lilacs,Medline,Bireme,Pubmed e Scielo.Os artigos foram selecionados a partir da década de 90.Resultados:A Enfermagem Moderna possui um conjunto de valores do qual se nutre para elaborar uma escala hierarquizada, dando ao agir profissional sentido e significado.A prescrição é um documento de comunicação entre médico,farmacêutico,enfermeiro,cuidador e paciente.Sendo normatizado pela lei nº 5.991,no qual,deve seguir normais legais e institucionais que define como o fármaco deve ser fornecido e em que condições devem ser utilizados.Desta forma sua organização e sua pratica no PSF,devem prevenir que erros relacionados à prescrição e administração de medicamentos ocorram,sendo vários fatores interferentes que podem prejudicar o prescritor,entre eles:sua concepção sobre o processo saúde-doença;a qualidade de sua formação técnica;as condições socioculturais e econômicas da população;a disponibilidade de medicamento no serviço em que atua;e as fontes de informações as quais teve acesso.Entretanto a consulta de enfermagem, prescrição de medicamento e solicitações de exames pelo enfermeiro no âmbito da Estratégia Saúde da Família são procedimentos que se inserem num modelo inovador de atenção a saúde.Porém a consulta envolve parâmetros éticos e legais que respaldam a prática do enfermeiro no PSF.Mesmo esse documento sendo escrito dentro dos melhores padrões científicos atuais,torna-se inútil se não fornecer instruções adequadas para o paciente,também é grande o número de pessoas que não compreende o tratamento proposto,muitas vezes por ausência de informações verbais ou escrita pelo profissional de saúde durante a consulta.Conclusão:No entanto o agir do do enfermeiro no processo de prescrição não é solitário,faz-se necessário a integração de uma equipe multiprofissional.