Introdução: A Salmonella e a Shigella pertencem a microbiota norma do intestino de seres humanos e animais e podem provocar vários processos patogênicos. Objetivos: Descrever características morfológicas, celulares e a patogenicidade das bactérias Salmonella e Shigella. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que partiu da experiência em sala de aula durante seminário da disciplina de microbiologia. Resultado: A Salmonella e a Shigella são bactérias que fazem parte de um gênero grã-negativo em forma de bacilos, não encapsulados e não esporulados, onde a Salmonella penetra o organismo utilizando principalmente gene ATR que a protege da ação do ácido gástrico, utiliza seu sistema de secreção do tipo III para injetar fatores de virulência no interior de células, libera alguns antígenos e a endotoxina LPS responsável pela sintomatologia característica de sua patologia. A Shigella produz a exotoxina ShT1, destrói os ribossomas das células hospedeiras, é endocitada pela célula M intestinal, é resistente à fagocitose e induz a apoptose do macrófago. O diagnóstico é dado através do isolamento do micro-organismo que é o diagnóstico definitivo para as duas bactérias, sendo realizada a maioria das vezes em exames de fezes. Elas são tratadas utilizando antibióticos efetivos selecionados em testes de suscetibilidade in vitro. Conclusão: Ambas essas bactérias são comuns e relativamente nocivas ao homem. É muito claro entender a necessidade da formulação de campanhas eficiêntes para que haja a educação da população sobre os riscos que esses microorganismos podem causar e a instrução sobre as formas corretas de controle e prevenção relacionados a esses agentes patológicos aqui citados, para que não ocorram mais epidemias.