INTRODUÇÃO: Administração de fármacos pela via oral é mais utilizada por ser uma via de maior segurança e fácil acesso, serem de baixo custo e de fácil administração. Contudo, a utilização dos comprimidos pode tornar-se um risco a saúde quando usados de forma inadequada, isso ocorre por muitos serem enquadrados como MIPs. Dentre os tipos de comprimidos, enquadram-se os sulcados os quais permitem o seu fracionamento. O comprimido ao ser partido abre uma gama de possibilidade a incorporação de microrganismos. OBJETIVO: Avaliar a carga microbiológica para contagem total de microrganismos mesofílicos dos comprimidos partidos de ácido acetilsalicílico e dipirona. METODOLOGIA: Estudo prospectivo quantitativo fundamentado na Farmacopeia Brasileira. Testes realizados no laboratório de microbiologia do Instituto Florence de Ensino Superior em parceria com o Centro Universitário do Maranhão. As amostras foram adquiridas em drogarias locais, amostras de medicamentos genéricos, similar e referência do ácido acetilsalicílico e dipirona. Foram partidos simulando a prática domiciliar (faca, contato com as mãos).Para o controle foram utilizados comprimidos íntegros. RESULTADOS: Todas as amostras apresentaram contaminação por algum tipo de microrganismo sendo por bactérias e/ou fungos da mesma forma que em estudo com o medicamento paracetamol. Outro pesquisa também encontrou resultados dentro dos limites para os medicamentos íntegros, por serem medicamentos sintéticos. A literatura relata que a manipulação do comprimido sem o uso de luvas e higienização das mãos pode ser uma fonte de contaminação. CONCLUSÃO: Diante dos resultados conclui-se que a prática de partir o comprimido torna-se inviável quando esta feita de maneira errônea, o que destaca a importância do farmacêutico em todo o processo da atenção, desde a dispensação, e armazenamento e manipulação do medicamento, visando assim minimizar o risco de contaminação microbiológica quando fracionar os comprimidos for um método indispensável.