Introdução: A enfermagem atual encontra-se numa evolução por buscas de direitos e melhorias para a classe, sendo que a mesma vem passando por um processo histórico, marcados por derrotas e vitórias, mistos momentos de lutas e reivindicações, isso fez com que a enfermagem se tornasse uma profissão reconhecida por seus aspectos técnicos e científicos, por saberes e principalmente pelo ato de cuidar do ser humano como nenhuma outra profissão. Tais vitórias dependeram do agrupamento de profissional e uma organização para a luta e assim a melhoria da classe. Objetivos: Analisar as condições de vida e trabalho dos profissionais de enfermagem e as dificuldades na criação do sindicato. Metodologia: Método de abordagem dedutivo, método de procedimento qualitativo, com objetivo descritivo , sendo uma revisão bibliográfica com leitura, interpretação e análise critica de dados. Foram utilizados para análises 14 artigos publicados sobre a saúde da equipe de enfermagem e a criação do sindicato, com publicação do ano de 1999 a 2007. Resultados: Percebeu-se que existem mais fatores negativos do que positivos para atuação dos profissionais de enfermagem, criando assim uma categoria sofrida para seu exercício, os principais pontos levantados pela revisão de artigos foram: Carga horária excessiva; Ambiente inadequado; Exploração de força física; Coibição e desmotivação no trabalho. Os profissionais entrevistados expuseram que alguns atos são necessários para a motivação no ambiente de trabalho, tais como: Gestão participativa dos profissionais; Incentivos, como remuneração; Segurança patrimonial; Desenvolvimento pessoal e profissional e Gostar do trabalho. Conclusão: Nesse sentido percebe-se a exploração a que a profissão está submetida, no que diz respeito a condições de trabalho, à jornada extenuante e um salário que, de forma alguma, é compatível ao volume e à relevância das atividades profissionais que é desenvolvida, interferindo assim na assistência a saúde.