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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
A ÉTICA NAS CONDUTAS DO ENFERMEIRO PARA PACIENTES EM FASE TERMINAL
Relatoria:
LUSINETE APARECIDA DA SILVA CASTILHO
Autores:
  • Aline Fernanda Castilho
  • Carlos Dener Pires Julio
  • Karolyne Gaio Ribeiro
  • Gleidson Brandão Oselame
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Na última década, os americanos perceberam que pacientes estavam morrendo frequentemente em unidades de tratamento intensiva. O mais alarmante é que havia dor intensa não aliviada e pouca comunicação com os médicos. OBJETIVO: Ressaltar a importância das ações e intervenções do enfermeiro para pacientes em fase terminal com ênfase na ética. MÉTODO: Tratou-se de um estudo de revisão literária, desenvolvido na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando-se o descritor ?ética?. Procedeu-se a seleção e leitura integrativa do material, buscando referências bibliográficas para desenvolvimento da revisão. RESULTADOS: A vida profissional do enfermeiro é baseada por condutas onde ocorrem situações adversas ou específicas, forçando a tomada de decisão com aplicação da ética, interligado as normas e regras. Define-se ética como um sistema de princípios ou padrões que orientam a conduta profissional e pessoal. A aplicabilidade da ética está em descrever os sistemas morais de uma cultura, dos grupos culturais que debatem sobre o certo ou o errado. DISCUSSÃO: Prestar cuidados aos pacientes terminais, informar aos familiares sobre a situação, permanecendo o maior tempo até a proximidade da morte. Para isso exige-se capacitação, conhecimentos e particularidades dos cuidados de enfermagem. As equipes multiprofissionais não mantém contato direto com o paciente e seus familiares devido aos conceitos éticos e morais. Entretanto o tratamento paliativo está voltado a providenciar o conforto físico, a apoiar a pessoa no controle das decisões, à rotina e apoio emocional a família antes e após a morte. A morte deve ser entendida como um processo natural. Pois, as pessoas evitam falar sobre a morte principalmente quando hospitalizado com doença grave. Isto porque o próprio ambiente hospitalar é desfavorável, aliado a dor, sofrimento e expressões dos familiares que perdem a esperança fazendo com que o paciente fique isolado e perca a vontade de lutar pela vida. Diante de tanta impotência física e descontrole emocional o paciente em face de morte, agem com hostilidade e agressividade decorrentes do profundo pesar, medo e culpa inter-relacionado com a depressão e a tristeza. CONCLUSÃO: É imprescindível que o enfermeiro tenha a percepção de realizar avaliação das necessidades e dos desejos do paciente, a fim de amenizar o sofrimento, a dor e a ansiedade de morte eminente com comportamento ético e moral.