A depressão é uma doença do organismo como um todo, que comprometem o físico, o humor e, consequentemente, o pensamento. Altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifestam emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si própria e pensa sobre as coisas. Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição social e até global da pessoa, afetando a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, à vontade, o amor, o sexo e o físico. Faz tudo parecer ser difícil, problemático e cansativo. Trata-se de um estudo bibliográfico que teve como objetivo abordar essa doença definindo a em seu grau de complexidade com agravantes notáveis na sociedade atual. Para viabilizar a análise dos dados foi feita uma revisão bibliográfica realizadas no mês de Maio do ano de 2012. Para a coleta de informações utilizou-se artigos científicos publicados nas mais diversas datas, no banco de dados Scielo, abordando os seguintes descritores: a sociedade contemporânea e a depressão, terapia cognitiva da depressão, manual de terapia racional-emotiva. Diante da análise feita constatou-se que a depressão é de fato a provedora de alguns males que afetam a sociedade contemporânea, destruindo vidas de uma maneira silenciosa e culta, sem escanda-los, mas que chocam a realidade presente. Conclui-se, que as definições postas a júri aqui caracterizam a depressão como um conflito entre o eu e o ideal do eu, enquanto provedora de um abatimento narcísico, abrindo as portas para a pulsão de morte que invade o supereu, resultando em sintomas depressivos, um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história, consistindo em seu sentido patológico na presença de tristeza, pessimismo, baixa-estima que, aparecem com frequência e podem combinar entre si tornando a nitidamente real.