Não são conhecidas ainda todas as causas da depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado afetivo, recentemente sugerindo também a importância de fatores genéticos. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. O objetivo deste artigo foi buscar evidenciar a depressão como uma doença real que, enquanto não dada créditos de cuidados precisos, ocasiona a morte do acometido por esta, uma vez que o rouba de si mesmo: o invisível eu.Teve como metodologia um estudo bibliográfico realizado em outubro do ano de 2012. Para a coleta de informações foram buscados artigos científicos, no banco de dados Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais, terapia cognitiva da depressão, e revisão bibliográfica no acervo da biblioteca da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, utilizando o descritor: psiquiatria e saúde mental. A literatura encontrada permitiu observar que a maioria dos estudiosos do assunto são extremamente críticos em relação à sociedade contemporânea industrializada, alegando que ela vem provocando um sério empobrecimento emocional e ético do indivíduo. Alguns autores evidenciam um excesso nostálgico em relação ao passado, considerando o homem moderno mais sujeito a colapsos psíquicos, depressões e fracassos.A depressão enquanto conflitos do eu relacionados à mente transgride o humor humano e o torna invisível para o mundo. Conclui que, um mal, uma vez afetando um individuo causando-lhe prejuízos sociais é doença e consequentemente necessita de cuidados tanto como qualquer outro mal que fragiliza, inibe a saúde, podendo levar a óbito.