INTRODUÇÃO: Dentre os diversos ciclos de vida do ser humano, pode-se considerar a amamentação como um ciclo vital para a saúde, visto que esta é uma ação extremamente importante para a manutenção da saúde tanto da criança quanto da mulher; além dos benefícios afetivos. Dessas acepções, surge o questionamento dos motivos pelos quais, apesar das inúmeras ações das Políticas Públicas ainda existem mulheres que não conseguem amamentar. O que pode estar atribuído ao fato de que este é um processo visto pela sociedade como um ato biológico e natural. Assim, as dificuldades que estão relacionadas aos fatores técnicos da amamentação são consideradas homogêneas e comuns a todas as nutrizes; além do fato de que suas experiências emocionais, suas convicções e suas vontades muitas vezes são deixadas de lado e consideradas como um fator de menos relevância para o sucesso da amamentação. Neste contexto, o aleitamento materno deve ser considerado como um ato singular, único e particular. OBJETIVOS: Descrever a vivência das nutrizes de uma Unidade de Saúde da Família, durante o processo de amamentação. METODOLOGIA: Este estudo será realizado como pesquisa qualitativa, através do método de História Oral de vida. O estudo foi submetido a aprovado pelo Comitê de Ética e para cada participante foi entregue antes da entrevista, o termo de consentimento livre e esclarecido que foi devidamente preenchido e assinado pelas mesmas. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas de 8 colaboradoras em visitas domiciliares previamente agendadas. RESULTADOS: Por meio da transcrição integral e indiscriminada das falas das nutrizes, foi realizada a Análise de Conteúdo de Bardin sendo identificados 6 significados comuns a todas participantes os quais são relacionados à como aconteceu a gravidez, incômodos fisiológicos da gestação, o início da amamentação, a vivência da amamentação, vantagens da amamentação e experiência do desmame. CONCLUSÃO: O momento da amamentação é de suma importância para o binômio mãe/filho. Partindo do suposto de que os indivíduos devem ser considerados em sua subjetividade, como seres únicos, esse processo também será vivido de forma diferenciada para cada um e cabe às equipes de saúde considerar todos esses aspectos ao trabalhar o tema com as gestantes.