Introdução: Os linfomas podem ser classificados em dois grandes grupos: Linfoma de Hodgkin (LH) e não Hodgkin (LNH), descrito em 1832 pela primeira vez como tumor do sistema linfático. A partir desse período o Linfoma gástrico surgia na mucosa ou na submucosa do chamado tecido linfoide associado à mucosa (MALT) geralmente após infecção crônica pelo Helicobacter pylori, acometendo o corpo e o antro gástrico. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura a cerca da sistematização em enfermagem para casos de linfoma gástrico Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizada on-line em periódicos da base de dados LILACS e SCIELO, utilizando os seguintes descritores: Linfoma gástrico, epidemiologia no Brasil sistematização da assistência, enfermagem oncológica, como também capitulo de livros sobre o tema nos meses de março e abril de 2013 em duas universidades da cidade de João Pessoa-PB. Resultados. A partir dos achados na literatura constata-se que o linfoma gástrico é um tumor raro, corresponde menos de 5% das neoplasias primárias do estômago, atingem ambos os sexos na mesma proporção. Os pacientes apresentam queixas dispépticas inespecíficas, sendo a dor epigástrica o achado principal e ocorre em mais de 70% dos casos, o doente pode apresentar inapetência, náuseas, vômitos, hematêmese e melena na metade dos casos. Sobre a sistematização do cuidado de enfermagem foi identificado: orientação da angústia e ansiedade; fornecimento de inputs sensoriais significativos (relógios, calendários, objetos familiares); explicação das atividades que o doente pode realizar; encorajamento da verbalização de seus problemas e situação para o retorno da realidade. Considerando os efeitos adversos da quimioterapia, a enfermagem age de acordo com protocolos previamente firmados no serviço. Conclusão: Considerando que o Linfoma gástrico é raro, de certa forma dificulta a prestação da assistência de enfermagem qualificada, mesmo sendo esses profissionais os responsáveis pelos cuidados diretos aos pacientes acometidos por essa doença. Analisando os diagnósticos de enfermagem, estes permanecem relacionados com as reações adversas apresentadas por cada pessoa, no uso dos quimioterápicos antineoplásicos é recomendado possuir em cada serviço um protocolo de intervenções de enfermagem.