Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde será abordado como se dá a assistência de enfermagem frente a um potencial doador de órgãos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o objetivo de que se torne efetiva a manutenção fisiológica dos mesmos pelos enfermeiros. O estudo é de caráter descritivo com abordagem qualitativa. A revisão bibliográfica utilizou-se como base de dados: LILACS e SciELO, com os descritores, órgãos, enfermagem e morte encefálica segundo o site da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). Na busca, foram encontrados 12 artigos científicos, na língua portuguesa. A análise dos artigos demonstrou que as maiores frequências das publicações foram no ano de 2008, elaborados pelo profissional de enfermagem, seguidos dos médicos. Quanto ao método de análise dos dados utilizados, destaca-se o método qualitativo com percentual de 67% das publicações. Quanto aos problemas identificados no processo de doação de órgãos, quatro (33%) apontaram o desconhecimento da população, dos profissionais médicos e enfermeiros e dos acadêmicos, tanto de enfermagem como de medicina, sobre a doação de órgãos no Brasil. Ficou caracterizado que o desconhecimento vai desde a Legislação da doação de órgãos até a humanização prestada a família do possível doador. Concluiu-se que, a educação contínua a cerca dos cuidados prestados ao potencial doador de órgãos é de suma importância na manutenção dos mesmos. Portanto, é essencial que se aperfeiçoe o cuidado devido aos pacientes em ME (Morte Encefálica), para que haja melhor aproveitamento de todos os órgãos possíveis de serem transplantados. De porte destes conhecimentos a enfermagem pode contribuir para melhorar o cenário dos transplantes, o qual não é muito favorável no cenário brasileiro.