INTRODUÇÃO: A história da vacinação no Brasil é repleta de acontecimentos e fatos que antecedem o atual programa de imunização brasileiro (PNI). OBJETIVO: Objetivou-se com o estudo conhecer a produção científica sobre a história das vacinas que estiveram no cenário brasileiro entre os anos 1804-1973. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa por meio de busca on-line, nas bases de dados: LILACS, SciELO, PUBMED e IBECS de artigos dos anos 1998 a 2012, na qual foram identificados treze artigos que compuseram a amostra. RESULTADOS: Em relação aos assuntos abordados, no total de 13 artigos incluídos, pode-se verificar o predomínio da história da vacina da varíola (30%), febre amarela (23%) e anti-pólio (15%) e, ainda artigos que abordam a criação do PNI (8%), campanhas de vacinação (8%), e outros (16%) n=13. Da análise dos estudos quatro eixos teóricos emergiram a fim pontuar os principais acontecimentos históricos que envolvem a história das vacinas do período de 1804-1973, resgatados pelos estudos, são eles: Vacina no Estado Imperial- obstáculos culturais e administrativos; Revolta da vacina: insatisfação contra a estratégia campanhista ou contra as oligarquias?; Tentativas de aumentar a cobertura vacinal em um país de dimensões continentais; Programa Nacional de Imunizações (PNI) e o esforço do país em ampliar a proteção contra doenças imunopreveníveis. CONCLUSÃO: Por meio do estudo retrospectivo foi possível compreender a evolução ocorrida no que se refere ao aumento da cobertura vacinal. Analisar como se sucedeu a produção de imunobiológicos nacionais e, a busca por vacinas de boa qualidade, identificando os obstáculos e deficiências que desencadearam no atual modelo de imunização brasileiro. Conclui-se que a vacinação no Brasil é um fenômeno que ultrapassa a dimensão biológica, ganhando influência de aspectos sociais e culturais ao longo da história.