A Síndrome Hipertensiva Gestacional é uma das principais causas de aumento nessas taxas de morbimortalidade materna e fetal, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. No Brasil, desde o final da década de 1980, iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o propósito de melhorar a cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas. O objetivo geral deste artigo foi analisar as produções científicas acerca dos fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Hipertensiva Específica Gestacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que relaciona fatores de risco com o desenvolvimento da Síndrome Hipertensiva Gestacional, realizada durante os meses de setembro e outubro. Utilizou-se as bases de dados LILACS e o portal da revista SCIELO e selecionou-se dez artigos. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos na íntegra disponíveis eletronicamente e com temática concordante com a proposta para o estudo e em idioma em português, publicados a partir de 2003. É imprescindível que a orientação tanto nutricional como a ocorrência de fatores familiares de SHG, sejam investigados para que sejam iniciados os primeiros cuidados nas primeiras consultas com a gestante e se estenda ao longo do pré-natal de acordo com a realidade na qual essas gestantes vivem. Conclui-se diante dos fatores obstétricos que precisa haver um acompanhamento gestacional, ou seja, um pré-natal onde a gestante possa ser diagnosticada com antecedência, para que o parto ocorra normal, sem complicações para a mãe ou para o recém-nascido. Diante dos resultados sugere-se que os profissionais de enfermagem realizem ações preventivas de maneira simples, para que as gestantes possam compreender adequadamente, as consequências e os modos de prevenir a SHG. A uma compreensão de que a enfermagem é fundamental para que ocorra uma melhoria, visto que por meio do enfermeiro as gestantes podem compreender os riscos da SHG.