INTRODUÇÃO: A saúde da criança é vista como área prioritária do cuidado, e encontramos na Atenção Primária à Saúde a base para exercer o cuidar de acordo com os objetivos doutrinários do Sistema Único de Saúde, percebendo a população de forma integral e garantindo o acesso ao recém-nascido para dar inicio às consultas de Puericultura. OBJETIVO: Investigar e descrever a acessibilidade aos serviços de puericultura como fator de melhoria na qualidade de vida e saúde da população infantil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, quantitativo, realizado com uma amostra de 200 mães de crianças menores de dois anos que fizeram o pré-natal na APS. Os dados foram coletados no município de Santa Cruz no mês de junho a dezembro de 2012, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) sob número de parecer 311.613. RESULTADOS: Constatou-se que quando questionada quanto a criança ter sido colocada no peito na primeira hora observou-se que 74,9% (149) afirmaram sim; 23,6% verbalizaram não. Quanto a mãe e o bebê ficarem no mesmo quarto após o parto, 90% (80) afirmaram sim; 9% (18) verbalizaram não. Quanto ao bebê ter recebido vacinas antes de receber alta, 93,5% (186) verbalizaram sim; 5,5% (11) afirmaram não. Quanto a criança ter sido pesada no 1º mês de vida, 56,8% (113) afirmaram sim; 38,2% (76) verbalizaram não. E também, quanto a realização do teste do pezinho, 95% (190) verbalizaram sim; 5% (10) verbalizaram não. Sabe-se que as ações da atenção primária objetivam melhorias na qualidade de vida e que o acesso e acolhimento por parte do profissional facilitam a relação usuário-serviço proporcionando confiança para haver um cuidado continuado à saúde, compreendendo a criança no contexto familiar e social. CONCLUSÃO: Desse modo, o serviço de puericultura assim como as atividades de promoção de saúde na atenção primária e as ações educativas apresentam-se como grandes estratégias em prol de uma melhor qualidade de vida e saúde da população infantil. Verificou-se através das respostas obtidas a acessibilidade da população infantil aos serviços, evidenciando a maioria de afirmações sim, portanto, garantirmos o acesso desta população ao serviço e prevenirmos o absenteísmo se faz necessário para o melhoramento de suas condições de saúde.