INTRODUÇÃO: A Enfermagem é uma profissão que assisti a criança de forma integral em suas necessidades e humanizada. Com a evolução dos tempos, a profissão adquiriu novas ferramentas para manter uma assistência de qualidade. Diante de novos desafios da vida moderna, utiliza o brinquedo e a brincadeira para atender as crianças doentes e hospitalizadas. O brincar surge como uma atividade essencial na vida da criança, mas negligenciada durante sua doença e hospitalização. Quando a criança adoece, especialmente de uma doença crônica como o câncer, há uma mudança significativa na dinâmica de sua vida, tirando-a do convívio das brincadeiras e do social, lançado-a em um mundo de incertezas e desafios, submetendo-a a tratamentos com protocolos agressivos, internações freqüentes, e seu estado psicológico nem sempre é considerado. Particularmente o brinquedo é considerado, um veículo singular que favorece a relação da criança com o mundo que vive e com o ser-com-o-outro, influenciando na maneira de se relacionar com as outras pessoas de seu meio social. OBJETIVO: Avaliar a contribuição do uso do brinquedo na assistência à acriança hospitalizada, como possibilidade de minimizar o estresse ocasionado pela doença e hospitalização. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo através de um relato de experiência da vivência da enfermagem com uso do brinquedo com crianças com câncer em ambiente intra-hospitalar. RESULTADOS: Evidencia-se que o brinquedo é uma ferramenta singular para assistência da criança hospitalizada, auxiliando no tratamento e na relação com a equipe de enfermagem, tornando-as mais comunicativas e receptivas, participando das brincadeiras com as outras crianças. Deste modo, a enfermagem com esse atendimento faz cumprir o que orienta a Resolução COFEN 295/2004, onde reconhece que é de competência do enfermeiro a utilização da técnica do brinquedo/brinquedo, na assistência à criança e família hospitalizada. CONCLUSÃO: A atividade de brincar e a brincadeira realizada pela equipe de enfermagem com a criança doente fornece à criança mecanismos para que consiga enfrentar o longo tratamento, minimizando o estresse ocasionado pela doença e sua hospitalização.