Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
MÉTODO ALTADIR DE PLANIFICAÇÃO POPULAR (MAPP) E PLANEJAMENTO EM SAÚDE
Relatoria:
KALINE ALENCAR RODRIGUES
Autores:
- AMANDA PATRÍCIA CARDOSO SOARES
- AUGUSTO EVERTON DIAS CASTRO
- KARLLA SUSANE COSTA MONTEIRO
- MÁRCIA ASTRÊS FERNANDES
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Método Altadir de Planificação Popular (MAPP) é um método de planejamento desenvolvido em grupos semi-estruturados (organizações comunitárias, grupos sindicais, de ação político-partidária, etc.), voltado para discussão de problemáticas de bases populares. É um método simples e criativo na análise de problemas locais, buscando a conscientização e envolvimento da comunidade na tomada de decisão. Objetivo: Descrever a proposta e elaboração do planejamento em saúde por meio do MAPP. Metodologia: Trata-se de um estudo reflexivo, adquirido por meio de pesquisa bibliográfica realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, bem como textos livres e manuais disponibilizados na internet, subsidiando melhor compreensão da temática. Resultados: O desenvolvimento do MAPP é alicerçado em discussões em grupo, no respeito à visão que a população tem dos problemas locais e pelo compromisso dos envolvidos. Recomenda-se que o processo de planejamento seja desenvolvido em oficinas de trabalho, que reúna os profissionais de saúde, membros da comunidade e lideranças comunitárias. É composto por 15 passos, compreendidos resumidamente em: seleção e descrição dos problemas; desenho da situação objetivo; seleção dos nós críticos; definição das operações e atores relevantes; avaliação dos recursos necessários; seleção de trajetórias; análise da vulnerabilidade do plano; prestação de contas. Conclusão: O MAPP atua como transformador da consciência popular, trazendo à tona a racionalização dos problemas locais. É uma ferramenta de democratização, pois distribui o poder de mudança e coloca a população como agente (e não mero espectador) de decisões. Entretanto, é um método limitado à natureza e complexidade dos problemas, que tem por base a percepção empírica da comunidade sobre suas dificuldades, o que pode impedir, em alguns casos, a elucidação das verdadeiras causas dos impasses.