Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
CÂNCER INFANTIL, O BRINQUEDO E SUAS INTERFACES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JOELMAR PASSOS DE FARIA
Autores:
- Arinete Fontes Esteves Véras
- Prisca Dara Lunieres Pêgas
- Naisa Eliane Flores Sobral
- Lílian Dornelles Santana de Melo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O processo de internação hospitalar para uma criança com câncer é uma vivência traumática, pois sua liberdade de brincadeiras se torna limitada ao ambiente, restritas aos amigos passam a ser aqueles do novo convívio de rotinas hospitalares como o do leito ao lado. As manipulações de seu corpo passam a ser freqüentes, com procedimentos muitas vezes dolorosas. Neste momento pouco se percebe a necessidade de devolver ou preservar aquilo que para a criança chega a ser mágico - brincadeira e o brinquedo- que por muitas vezes o faz esquecer dos momentos de dor e sofrimento que lhe é imposto. Para a criança, estar impossibilitada de brincar é o pior castigo que possa lhe ser dado. A doença acompanhada de hospitalização já traz um forte impacto sobre a vida destes pacientes em maior intensidade quando é um diagnóstico de câncer. Esta doença ainda nos dias atuais possui um estigma de morte antecipada causando dor e sofrimento. OBJETIVOS: Relatar as experiências através da terapia com a inserção do brinquedo na ACE O Brincar no Hospital com crianças acometidas por câncer. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo por meio de relato de experiência acadêmica vivida na ACE o Brincar no Hospital, desenvolvido na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas por graduandos de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, por meio da utilização do brinquedo com crianças hospitalizadas diagnosticadas com câncer. RESULTADOS: Foi possível identificar que a inserção da terapia com brinquedo permite estabelecer um elo de confiança entre a equipe, o paciente e a família, tornando o ambiente mais humanizado, auxiliando a criança na adaptação mesmo que temporária ao ambiente hospitalar e apresentam-se mais alegres, receptivo e disposto a confiar no processo terapêutico, além de estabelecer uma melhor comunicação e aceitação com a equipe, bem como, uma melhor recuperação CONCLUSÃO: A inclusão do brinquedo no cuidado com crianças hospitalizada com câncer representa um mecanismo poderoso para a redução das perdas provenientes da internação hospitalar, trazendo uma nova perspectiva para o tratamento.