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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AOS PORTADORES DE ESCLEROSE MULTIPLA
Relatoria:
MARIA JOSÉ GUERRA DE SANTANA CAVALCANTI
Autores:
  • Daniele Domiciano silva
  • Liniker Scolfild Rodrigues da Silva
  • Eliana Lessa Cordeiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Dentre as doenças que acometem o sistema nervoso central, a esclerose múltipla é uma das enfermidades pouco conhecidas pela população, assim como, por muitos profissionais de saúde. O principal objetivo do, estudo, foi refletir sobre o compromisso e a responsabilidade social da enfermagem diante da SAE ao portador de EM, assim como repensar nas práticas do cuidar especializada e qualificada utilizando os preceitos éticos-legais da profissão. Para isto, foi necessário um estudo do tipo revisão integrativa da literatura científica brasileira, partindo-se da leitura exaustiva e reflexão das publicações nacionais dos últimos 07 anos, indexadas na Biblioteca virtual em Saúde - BVS: BDENF e Scielo, foram aplicados os descritores: “enfermagem”, assistência”, esclerose múltipla” utilizando o operador boleano AND entre estes. Os resultados apontaram que nos últimos 07 anos os estudos não abordam objetivos sobre a importância, compromisso e responsabilidade social da enfermagem com a SAE direcionada ao enfermo com EM. O foco dos artigos analisados estavam relacionados ao contexto clínico tais como definições de conceitos, causas clinicas, epidemiologia, fisiopatologia, perfil neuropsicológico, descrições das funções cognitivas comprometidas, relatos de casos, assim como a interação familiar, qualidade de vida, vulnerabilidade psicológica, onde apenas poucos apenas listaram os diagnósticos de enfermagem ao portador de EM, não abordando especificamente a SAE por completo. Logo, o enfermeiro tem papel relevante na terapêutica, podendo contribuir nas ações educativas, no esclarecimento das questões que vão além da fisiopatologia, sintomatologia, tratamento e sequelas da doença, mas sim no estabelecimento de estratégias que promovam máxima independência nas atividades cotidianas, encorajando e apoiando o enfermo a um desenvolvimento de um novo padrão de trabalho, com qualidade de vida, visto que o enfermeiro exerce papel de intermediário entre o paciente e os demais profissionais envolvidos na terapêutica além de acompanhar e aconselhar nas mudanças e adaptações das atividades diárias da família e mudanças na casa para evitar acidentes. Para isto, é necessário que o profissional estabeleça uma comunicação terapêutica de confiança com o portador da doença e seus familiares, além do mais é importante não apenas aos portadores, familiares e amigos necessitem de esclarecimento mas, a população em geral.