INTRODUÇÃO: Pessoas com deficiência são mais expostas a comorbidades, e com isso necessitam mais dos serviços de saúde para a manutenção da sua integridade física e mental. Porém, a acessibilidade aos serviços pode se tornar um obstáculo aos indivíduos portadores de deficiência. A acessibilidade é definida por Frenk (1985), como sendo o produto da relação entre a disponibilidade dos serviços oferecidos e o acesso a eles por parte dos indivíduos. Essa disponibilidade só acontece quando o meio não oferece nenhuma resistência a essa disponibilidade dos serviços. Sendo assim, essa resistência corresponde à dificuldade encontrada pelas pessoas deficientes a acessibilidade dos serviços de saúde. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo analisar a acessibilidade e saúde de pessoas portadoras de deficiências no Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura sobre a temática. Utilizou-se como fonte de pesquisa livros, revistas, teses e dissertações além de artigos científicos encontrados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS e seus indexadores. RESULTADOS E DISCUSSÕES: As pessoas com deficiência não devem ser consideradas doentes, mas vivendo em situações especiais, em que o governo e a sociedade têm que igualar as oportunidades de convivência, modificando os ambientes e adaptando-os para o livre acesso de todos. Isso, não se trata de adentrar em um determinado lugar ou veículo, mas sim a garantia das condições e capacidade de deslocar por todos os locais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com esse estudo, pudemos analisar a abordagem da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), onde embora sejam decretado por leis o direito delas a terem acesso em qualquer lugar público, com segurança e conforto, ainda existem muitas barreiras a serem quebradas, pois na prática existem ainda muitos lugares com difíceis acesso, principalmente as Unidades de Saúde da Família, que muitas é colocadas distantes da comunidade além da estrutura física inadequada para os pessoas com deficiência e a demora no atendimento.