INTRODUÇÃO: a colelitíase é a doença na qual corpos cristalinos são formados dentro do corpo por concreção dos componentes normais ou anormais bile. Podem ser cálculos de colesterol, correspondendo a 80% dos casos, ou cálculos de pigmento (sais de bilirrubina e cálcio), responsáveis pelos outros 20%. No Brasil, a colelitíase é a doença cirúrgica abdominal mais comum nos idosos. Mulheres em idade fértil, múltiplas gestações, obesidade, uso de contraceptivos orais, sedentarismo, idade avançada são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. OBJETIVO: refletir sobre a tendência em pesquisa sobre colelitíase. MÉTODO: trata-se de um estudo documental, sendo utilizado como fonte primária periódicos hospedados na SCIELO. A coleta de dados foi realizada em abril de 2011. Os trabalhos foram selecionados por relevância e por meio do descritor “Colelitíase”. Para análise foi utilizado um formulário estruturado contendo questões relativas ao tipo do estudo, cenário de pesquisa, região de publicação e temáticas. A amostra foi constituída por 22 resumos. Os resultados foram organizados em percentual simples e discutidos de acordo com a literatura pertinente. RESULTADOS: ss resultados apontaram que a abordagem qualitativa é a mais utilizada pelas/os pesquisadoras/es (54,54%). O Sudeste do país teve prevalência em números de trabalhos publicados (36,36%), as/os pesquisadoras/es em sua maioria eram docentes (36,78%). As temáticas comumente pesquisadas tratavam de causas e formas de cura (cirurgia) do problema e na maioria das vezes eram realizadas em instituições hospitalares (40,9%), seguindo o modelo hospitalocêntrico, onde o objeto de estudo é a doença. Não havia, à época, trabalhos em revistas de enfermagem. CONCLUSÃO: é importante que as pesquisas em enfermagem sejam mais estimuladas, para que com isso a participação das/o enfermeiras/o seja evidenciada com mais intensidade e receba a importância devida na atenção clínica e cirúrgica, assim como na atenção básica.