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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
SAÚDE AUDITIVA INFANTIL NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM
Relatoria:
ISABELA YASMIN DOS SANTOS FARIAS
Autores:
  • Juliana Barbosa Aires
  • Camila Padilha Barbosa
  • Rafaela Travassos Ferreira Mascarenhas Leite
  • Silvana Maria Sobral Griz
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As ações de saúde auditiva compreendem a promoção da saúde auditiva, prevenção e identificação da alteração auditiva precoce, por meio de ações educativas e de orientação aos familiares e encaminhamentos. Entre os profissionais da equipe multidisciplinar que atuam em maior contato com a clientela, destacam-se os profissionais de enfermagem. Para que os profissionais da saúde, especialmente os enfermeiros, possam atuar na orientação das famílias, observa-se a necessidade de informações direcionadas à saúde auditiva infantil, desde sua formação, uma vez que este tema não é frequentemente abordado durante sua graduação. OBJETIVOS: Comparar o conhecimento sobre saúde auditiva infantil dos estudantes que estão ingressando no curso de enfermagem e os que estão saindo da graduação. MÉTODOS: Participaram estudantes do curso de enfermagem de uma universidade pública, que cursavam o 1º e 8º período. Todos responderam a um questionário semiestruturado para a investigação do conhecimento sobre saúde auditiva infantil. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos número 02660712.8.0000.5208. RESULTADOS: Acerca da idade ideal para realizar avaliação da audição 73,3% (n=22) do 1º período e 89,9% (n=24) do 8º afirmaram ser no primeiro mês de vida. Sobre a idade ideal para realizar o diagnóstico da perda auditiva 50% (n=15) do 1º e 48,1% (n=13) do 8º julgaram ser realizado no primeiro ano de vida e a respeito da idade ideal para realizar intervenção/reabilitação 30% (n=9) do 1º e 44,4% (n=12) do 8º disseram ser realizada também no primeiro ano de vida. Todos os estudantes (n=57) afirmaram conhecer pelo menos um dos indicadores de risco para a perda auditiva. E em relação à conduta adotada por eles quanto profissional sobre realizar orientação às famílias sobre saúde auditiva infantil 43,5% (n=10) do 1º afirmou realizar e apenas 18,5% (n=5) do 8º declarou realizar tal conduta. Outro dado sobre a pesquisa foi que todos os estudantes que estavam concluindo a graduação (n=27) consideraram ser insuficiente o conhecimento sobre saúde auditiva infantil e concluíram que o tema deveria ser mais aprofundado durante a graduação. CONCLUSÕES: Os resultados indicam que o tema saúde auditiva infantil na graduação em Enfermagem precisa ser mais discutido, bem como uma possível modificação no conteúdo oferecido pelas disciplinas do curso, com vista à qualificação da assistência em saúde auditiva do neonato e lactente.