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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
ANALISE DAS AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE AVALIAÇÃO AUDITIVA NEONATAL PARA ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
JULIANA BARBOSA AIRES
Autores:
  • Isabela Yasmin dos Santos Farias
  • Camila Padilha Barbosa
  • Rafaella Satva de Melo Lopes Guedes
  • Silvana Maria Sobral Griz
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A audição é fundamental para o desenvolvimento da linguagem oral. A privação deste sentido pode ter como consequências o atraso no desenvolvimento de linguagem, problemas sócio-emocionais e escolares, sendo ideal que a triagem auditiva neonatal seja realizada até o primeiro mês de vida, o diagnóstico até o terceiro mês de vida e a reabilitação antes do sexto mês de vida. Neste contexto é importante a intervenção de uma equipe multidisciplinar visando minimizar tais consequências. Inserido nesta equipe, destaca-se os enfermeiros que devem vivenciar essa temática desde a graduação. OBJETIVOS: Comparar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem antes e após ações educativas sobre avaliação, diagnóstico e intervenção auditiva infantil. MÉTODOS: Participaram 30 acadêmicos do curso de enfermagem de uma universidade pública que cursavam o 6º período. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam a um questionário semiestruturado com o objetivo de verificar o conhecimento dos mesmos em relação à saúde auditiva infantil antes e após as ações educativas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos número 02662312.0.0000.5208. RESULTADOS: Em relação a idade ideal para a realização da triagem auditiva neonatal no pré-teste, (n=21, 70%) disseram que era até o primeiro mês de vida e no pós-teste essa afirmação foi de (n=27, 90%). Em relação a idade ideal para realizar o diagnóstico da perda auditiva (n=5, 16,7) afirmaram ser até o terceiro mês de vida e no pós teste houve mudança significativa para (n= 21, 70% ). Em relação a idade ideal para realizar intervenção e reabilitação auditiva, no pré teste (n=6, 20%) disseram que seria antes do sexto mês de vida e no pós-teste esse conhecimento elevou-se para (n=22, 73,3%). CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo demonstraram que as ações educativas foram efetivas, porém há necessidade de ampliar o conteúdo sobre saúde auditiva infantil nas disciplinas que envolvem a saúde da criança na graduação em enfermagem. Esses resultados justificam o fato de serem desenvolvidas ações educativas continuadas entre profissionais de saúde para fornecer apoio as famílias que tanto necessitam de suporte e esclarecimentos.