A população transgênero sofre preconceito e discriminação em diversos espaços sociais e o hospital também é um deles. O fato é que os profissionais de saúde não estão preparados para lidar com as necessidades específicas desta população devido o conhecimento insuficiente ou inadequado sobre transexualidade implicando numa grande possibilidade de qualidade de cuidados de saúde inferior e barreiras no acesso aos serviços de saúde. Fornecer noções básicas sobre transexualidade sob visão não patológica, com o intuito de sensibilizar e estimular docentes, discentes e profissionais de saúde na busca por maiores informações sobre o assunto. Trata-se de uma revisão de literatura realizada em bases de dados eletrônicas através de consultas realizadas em revistas eletrônicas e literatura escrita. Prestar serviços de saúde adequados ao transexual requer antes de qualquer coisa compreender conceitos como sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero, sem confundir as definições de homossexualidade, transgênero, travestismo e transexualidade, entender o que é o processo de transição e a transgenitalização, para assim, evitar linguagens inadequadas e perceber que tais pessoas possuem necessidades diversificadas e consequentemente atenções diferentes, seguindo o princípio da Equidade. A resolutividade na prestação de serviços de saúde para transexuais é um desafio real, sendo a educação a principal ferramenta propulsora para excelência da assistência de saúde e, função essencial, sensibilizar e conscientizar os profissionais de um cuidado mais efetivo.