No que tange as políticas públicas de saúde, a “humanização” insere-se como um novo modelo de atenção e gestão dos sistemas e serviços da saúde publica, Essa atividade passa a ser norteada em 2003 como a Política Nacional de Humanização, pelo Ministério da Saúde, pleiteando novos programas de saúde, um deles o de(ESF), que visa o atendimento operacionalizado mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, fomentando a personalização e humanização do atendimento público. O presente trabalho buscou identificar o conhecimento dos profissionais alocados na Estratégia Saúde da Família, unidade do Bairro Padre Ulrico da Cidade de Francisco Beltrão, Paraná, frente ao processo de humanização. Ademais, como objetivo secundário buscou-se compreender se o processo era aplicado no desenvolvimento de suas atividades diárias. Para coleta de dados, empregou-se um questionário semi-estruturado contendo sete perguntas, sendo, seis fechadas com alternativas e uma aberta para argumentação, foram envolvidos doze profissionais da unidade, sendo, um médico, um enfermeiro, três técnicos de enfermagem, sete agentes comunitários de saúde, Os dados foram coletados sem identificação nominal, no mês de outubro de 2012. A análise dos dados quantitativos foram realizadas em uma planilha do Excel (Microsoft) e tabuladas com o auxilio do programa estatístico Lime Survey. Para analise dos dados qualitativos foi utilizada a técnica de analise de conteúdo proposta por Bardin (2004), onde os discursos dos participantes foram lidos exaustivamente buscando itens de significação e de impressões. Verificou-se que todos os profissionais entrevistados tem conhecimento sobre atendimento humanizado e acreditam realizá-lo na unidade. A equipe de ESF não possui um serviço de acolhimento estruturado, os profissionais realizam o acolhimento e têm sobre este, vários conceitos, sendo que fica evidente, que concordam que acolher, implica em receber bem o usuário ou clientela. A concepção que emergiu com maior freqüência sobre a humanização entre os profissionais foi a escuta das necessidades e acolhimento na unidade, sendo, por varias vezes contextualizado que a igualdade no atendimento não reduz a procura, mas torna o indivíduo confiante e aberto a novas posturas e intervenções da equipe de saúde, resgata a otimismo e preceitos de individualidade e valorização como ser humano .os profissionais da ESF se mostram aberto para o programa de humanização.