Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
DIABETES MELLITUS: ASSOCIAÇÃO ENTRE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO
Relatoria:
PRISCILA LAÍS FERREIRA GOMES
Autores:
- NAYANNE INGRID FARIAS MOTA
- PATRÍCIA SIMPLÍCIO DE OLIVEIRA
- EVA PÔRTO BEZERRA
- MARTA MIRIAM LOPES COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) se caracteriza por ser um grupo de doenças metabólicas evidenciada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), que decorre de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. A insulina tem o papel de controlar o nível de glicose no sangue, ajustando a produção e o armazenamento da mesma. O tratamento farmacológico se dá a partir do uso de antidiabéticos orais ou insulina subcutânea, podendo às vezes ocorrer à associação dos dois. Em relação ao tratamento não farmacológico, destaca-se a restrição alimentar que se dá pelo consumo de alimentos com baixo índice glicêmico e ricos em fibras alimentares que diminuem níveis séricos de glicose. Portanto, é relevante averiguar se é comum a prática de associar as duas formas de tratamento, como forma de controle mais eficaz da doença, visto que é uma doença crônica e passível de desenvolvimento de muitas complicações. Objetivos: Investigar o tipo de tratamento dos portadores de DM e Averiguar se os pacientes estão associando os dois tipos de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 30 usuários diabéticos de uma Unidade Básica de Saúde, do município de João Pessoa, PB. Para viabilizar a coleta de dados foi utilizado um formulário contendo questões objetivas pertinentes aos objetivos propostos. Antes de realizar a pesquisa, o projeto foi encaminhado ao CEP em Seres Humanos do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, sendo aprovado segundo o protocolo nº 254/11. Resultados: No que se refere ao tipo ao tratamento, 47%(n=14) usuários diabéticos afirmaram utilizar como tratamento para o DM os antidiabéticos orais e a restrição alimentar, 23%(n=7) utilizam apenas os antidiabéticos orais, 10% (n=3) fazem uso de antidiabéticos orais e insulinoterapia, da mesma forma, 10%(n=3) tratam-se com insulinoterapia e restrição alimentar, 7%(n=2) fazem uso apenas da insulinoterapia e 3%(n=1) usa a insulinoterapia como tratamento. Conclusão: Tendo em vista os resultados obtidos, o estudo contemplou os objetivos, destacando o fato da maioria dos pacientes praticar a associação dos dois tratamentos. Todavia, é necessário que se perpetuem as informações a cerca dessa associação, para que todos os portadores de DM possam ter uma qualidade de vida adequada sem a presença das complicações ocasionadas pelo mau funcionamento do tratamento.