Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VIVENCIADA NO PUERPÉRIO
Relatoria:
RAYANE GONÇALVES LORDES
Autores:
- Franciéle Marabotti Costa Leite
- Cândida Caniçali Primo
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência contra a mulher também é um fenômeno vivenciado no período de pós parto. As mulheres no puerpério possuem maior risco de vivenciar a violência praticada por membros da família e pessoas próximas. Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre a violência vivenciada pela mulher durante o puerpério. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa, onde foi realizada uma busca na literatura e seleção dos artigos por meio das bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF, e Medline. Os critérios de inclusão foram: artigos que abordaram a temática em estudo, publicados em espanhol, inglês e/ou português. Em seguida os estudos selecionados foram categorizados e analisados. Resultados: Dos 13 artigos selecionados, em 53,85% a categoria profissional não foi especificada, seguido de 23,08% dos manuscritos publicados por enfermeiros. A violência psicológica possui grande prevalência no puerpério, não sendo apenas aquela causada pelo parceiro/família, mas também aquela realizada por profissionais da saúde. Observa-se que as puérperas relatam que reconhecem quando sofrem a violência, porém não conseguem identificar os prejuízos causados sobre sua saúde e a da criança. Observou-se que muitas mulheres passam por situação de violência, sendo as agredidas ou as agressoras nos primeiros dias pós-parto. A violência doméstica antes da gravidez constitui-se um grande fator de risco para que essa violência perpetue-se no puerpério. Vale destacar que a violência, quando realizada pelo parceiro tem como principal causa de mortes a asfixia. Conclusão: O estudo permitiu concluir que a violência no puerpério tornou-se tão comum que acaba sendo tratado de forma natural, pois se transforma em um evento “invisível” para as mulheres. Nesse sentido, o profissional de saúde deve atentar-se, durante o puerpério para quaisquer mudanças que possam caracterizar algum tipo de violência sofrida pela mulher.