Introdução: A amamentação representa a melhor forma de nutrição infantil, no entanto, podem surgir problemas, que muitas vezes ocasionam o desmame precoce. Um desses problemas é a mastite que é um processo inflamatório na mama que pode ou não ser acompanhado de infecção. A mastite tem início, geralmente, na segunda ou terceira semana do puerpério, podendo ocorrer, no entanto, em qualquer fase da amamentação e quando não tratada, pode evoluir para abscesso. As principais causas da mastite são esvaziamento ineficaz da mama, fissura mamilar, posição inadequada do recém-nascido e pode ter como agravante a infecção do agente infecioso Staphylococcus aureus que está relacionado em 50 a 60% dos casos. O enfermeiro é capaz de identificar e construir estratégias para sistematizar a assistência à mãe, elaborando diagnósticos de enfermagem para o fenômeno infecção na mama de acordo com o que a Resolução COFEN nº 358/2009 determina. Objetivo: Elaborar diagnósticos de enfermagem para o fenômeno infecção na mama. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo realizado em duas etapas, a primeira sendo uma revisão de literatura na Scielo, Bdenf e Medline com os descritores: aleitamento materno, transtornos da lactação e processo de enfermagem e a segunda a elaboração dos diagnósticos de enfermagem baseado na Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) versão 2011. Resultados: Elaborou-se quatro diagnósticos de enfermagem, sendo estes: infecção em mama direita; infecção em mama esquerda; risco para infecção na mama direita e risco para infecção na mama esquerda. Conclusão: Elaborar os diagnósticos de enfermagem proporciona ao profissional facilidade em aplicar o processo de enfermagem, organiza a assistência e possibilita a aplicação das intervenções de enfermagem, colaborado para a eficácia na assistência de enfermagem ao paciente.