Embora raro em números absolutos, comparado às incidências em adultos, o câncer infanto juvenil vem apresentando aumento nas taxas de incidência. Antes considerado doença aguda e fatal, o câncer hoje tem características de doença crônica e, mesmo com bom prognóstico, a família e a criança se sentem ameaçadas de morte quando recebem o diagnóstico. Essas crianças permanecem por longos períodos em tratamento nos hospitais, o que afeta seu emocional e seu cotidiano. Os voluntários são pessoas que decidiram dedicar um período de suas vidas a ajudar, alegrar e tornar a hospitalização menos dolorosa para essas crianças. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar a opinião dos voluntários do Estado do Paraná, integrantes do Instituto Anjos da Enfermagem sobre a importância do lúdico intra-hospitalar em especial para as crianças em tratamento oncológico e seus familiares. Trata-se de um estudo descritivo baseado em entrevistas, elaboradas com referencial bibliográfico, no qual se faz um relato de experiência. O estudo foi conduzido por acadêmicos do 3°, 5° e 7° períodos do Curso de Enfermagem da Uniandrade e UP, em diversas unidades de internação de um hospital público. Utilizou como metodologia entrevista com perguntas norteadoras. Os sujeitos da pesquisa aceitaram participar mediante assinatura de termo de consentimento. As respostas foram avaliadas conforme o questionário. A bibliografia utilizada favoreceu o tema da pesquisa sendo variada, compreendendo artigos da web, livros, dissertações e teses de sites que enfocam o aspecto do lúdico para as crianças hospitalizadas e seus familiares. Os dados da pesquisa foram coletados entre fevereiro e junho de 2013, quando ocorreram as visitas intra-hospitalares e atuaram como voluntários do bem. Como resultado os voluntários têm uma expectativa de doação ao ajudar o próximo, apresentando melhora em suas vidas acadêmicas, unindo a teoria à prática. A família tem papel fundamental. Os voluntários transmitem maior segurança à criança hospitalizada para tratamento do câncer, utilizando a arte lúdica como meio de interação com elas e seus familiares, facilitando assim a resposta da criança aos tratamentos. Conclui-se que é importante que o voluntário seja alguém mágico, surpreendente com responsabilidade ética, moral e sensibilidade para tornar o tratamento mais aceitável apoiando a família para enfrentar os momentos difíceis e também auxiliando a volta ao seu cotidiano.