O conhecimento sobre métodos contraceptivos pode contribuir para que os indivíduos escolham o que é mais adequado ao seu comportamento sexual e condições de saúde, bem como para seu uso de forma correta. Objetivou-se analisar o conhecimento das mulheres de uma unidade básica de saúde do município de Floriano-Piauí acerca do uso e escolha de anticoncepcionais. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de natureza quantitativa realizada com 45 mulheres atendidas em uma UBS. O estudo foi realizado no município de Floriano Piauí no mês de agosto de 2012 e é dito um inquérito transversal. Utilizou-se para o levantamento de dados um questionário que explorava as variáveis socioeconômicas das usuárias, dados referentes ao grau de conhecimento e uso além da escolha de contraceptivos. O questionário foi aplicado perante as usuárias que se enquadravam nos critérios de inclusão, a saber: Usuárias que aceitassem participar da pesquisa de forma livre e esclarecida após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), mulheres com vida sexual ativa e que faziam o uso de contraceptivos. Os dados foram organizados e analisados estatisticamente e apresentados em tabelas e gráficos. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê da Faculdade de Ensino superior de Floriano FAESF, respeitando os preceitos da Resolução 196/96, sob o número de protocolo: 2012/40. Em relação às variáveis socioeconômicas: 42,2% tinham entre 21 a 25 anos, consideraram-se solteiras 48,8%, 24,4% detinha renda maior que 01 e menor ou igual a 02 salários mínimos, 40% concluíram o ensino médio. No que se refere ao grau de conhecimento atinente a métodos contraceptivos: 33,3% não conhecem os efeitos colaterais que podem ser desencadeados por esses fármacos, quando correlacionado o grau de conhecimento e nível de escolaridade observou-se que mulheres de maior grau de instrução têm mais conhecimento que as de baixa escolaridade havendo prevalência de 26,8% em grau. No que diz respeito a motivo do uso: 86,6% usam para evitar gravidez. Em relação à escolha do meio contraceptivo, 85% optaram por contraceptivos hormonais. Os resultados encontrados nesta pesquisa demonstraram que quanto maior o grau de instrução escolar, maior o conhecimento dos efeitos colaterais do uso de contraceptivos. Percebe-se que existe uma preocupação das mulheres com a gravidez, entretanto, não foram citadas preocupação com uma possível aquisição de doenças sexualmente transmissíveis.