Introdução: Sabidamente, cada ano acrescentam-se 200 mil pessoas maiores de 60 anos à população brasileira, gerando uma demanda importante para o sistema de saúde. Essas mudanças mostram à necessidade de modificações nas atuais estratégias de saúde voltadas a educação da saúde do idoso. Objetivos: Proporcionar educação popular em saúde para os idosos dos centros de referência da Secretaria do Desenvolvimento Social e do Trabalho dos Bairros São Gonçalo e Fernando Idalino em Petrolina-PE. Metodologia: Estudo transversal, observacional de caráter quali-quantitativo, desenvolvido no período de janeiro a junho de 2013. A coleta de dados foi feita mediante a aplicação de questionário semiestruturado após aprovação comitê de Ética. Foram utilizados os programas Microsoft Excel e Word 2010 para consolidação dos dados. Resultados: Percebeu-se que esses grupos não são somente frequentados por idosos. Foi possível analisar que a maioria dos idosos participante tem algum conhecimento sobre as principais enfermidades acometidas na terceira idade (78,26%) e sobre os seus direitos (91,30%,). Porém, apenas 52,17% disseram utilizar os serviços que lhes são de direito. Os idosos relataram, em sua maioria (86,95%), possuir hábito alimentar saudável e (56,52%) afirmaram que praticam atividade física. Quando questionados sobre sexualidade, apenas 34,79% afirmaram ter vida sexual ativa. Conclusão: Tais afirmações demonstram a importância que possui as políticas educativas como forma promotora de saúde e fortalecimento do ser cidadão consciente de seus direitos. Reforçando assim, a idéia de saúde da pessoa idosa como algo amplo que inclui a interação entre a saúde física, a saúde mental a capacidade funcional.