A Síndrome de burnout ou Síndrome da Estafa Profissional vem sendo observada e descrita desde 1974. Tendo como características fundamentais a exaustão emocional, a despersonalização e a redução da realização pessoal, nas quais ultimamente a classe de professores está suscetível devido às condições oferecidas no trabalho. Objetivou-se avaliar o conhecimento sobre a síndrome de burnout entre os professores, buscando destacar a síndrome em relação ao sexo e a faixa etária propícia nesses profissionais. Trata-se de uma revisão de literatura realizada em novembro de 2012 a janeiro de 2013 em periódicos de língua portuguesa cujas bases de dados foram a LILACS e SCIELO, para seleção dos artigos foram utilizados os descritores: Doenças de trabalho, Síndrome de Burnout, fatores associados. Evidenciando 20 referências analisadas conforme os critérios de inclusão. As publicações são referentes aos anos de 2000 a 2012. A pesquisa constatou-se que dentre as metodologias adotadas o método quantitativo esteve presente na maioria dos estudos analisados. Os critérios utilizados nos estudos eram baseados no instrumento avaliativo “Maslach Burnout de Inventory” MBI, que evidencia os três pontos importantes da síndrome: a exaustão emocional, a despolarização e a redução da realização pessoal. Nos quais a idade está diretamente ligada à frequência de casos da síndrome, onde os mais jovens são mais atingidos que os mais experientes. Referem-se também as atribuições e exigências excessivas que levam a desenvolver a síndrome. Diante dos artigos analisados percebeu-se a deficiência de pesquisas no Brasil sobre este assunto, bem como a falta de conhecimento dos profissionais que estão propensos à síndrome, em decorrência das situações vivenciadas cotidianamente no âmbito de trabalho. Tornando necessário um direcionamento assistencial a saúde do trabalhador.