INTRODUÇÃO: A adolescência é marcada por mudanças de caráter biopsicossocial, onde acontece a estruturação da personalidade e, principalmente conscientização da sexualidade. A gestação precoce é uma consequência das modificações do padrão comportamental de adolescentes no exercício dessa sexualidade. Quando os indivíduos que convivem com a jovem não aceitam a gravidez, torna-se comum a violência. OBJETIVO: Apontar características do contexto que envolve a violência contra adolescentes gravidas, por meio de uma revisão bibliográfica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, onde selecionaram-se doze estudos pertencentes as bases de dados MEDLINE, LILACS E ADOLEC, abrangendo desde os anos de 1998 a 2010. RESULTADOS: Evidenciou-se no perfil das adolescentes que a maioria é negra, solteira, escolaridade e nível socioeconômico baixo. Os principais agentes agressores são os parceiros ou os ex parceiros. As consequências principais das agressões foram o uso de drogas, tanto lícitas como ilícitas, o estresse após o trauma, isolamento social, falta de moradia, abortamentos, doenças ginecobstétricas, e adversos resultados neonatais. CONCLUSAO: Evidenciou-se desvantagens no perfil das adolescentes com baixo nível socioeconômicos e baixa escolaridade, comparadas as jovens que não tiveram filho e as mulheres adultas. Os profissionais de saúde tem que procurar identificar precocemente as jovens, nessa situação de vulnerabilidade para poder evitar algumas consequências que afetem a qualidade de vida das mães e dos seus filhos, decorrentes dos atos violentos.