As condutas preventivas que são tomadas no período pré-natal ou ate mesmo durante o planejamento familiar, resulta em uma fase gestacional mais saudável tanto para mulher quanto para o bebê. É nesta perspectiva que atuação de uma equipe multiprofissional é de fundamental importância nas consultas do pré-natal, prescrevendo e diagnosticando possíveis patologias associadas a esta fase. Podemos estar destacando a Anemia falciforme e mutações relacionadas ao não fechamento do tubo neural, sendo necessários solicitações de exames e prescrição medicamentosa de Ácido fólico e Sulfato Ferroso para as grávidas. Sabe-se que o ácido fólico é imprescindível na multiplicação e divisão celular e síntese proteica, sendo, dessa forma, essencial na fase reprodutiva. Logo, sua deficiência pode ocasionar alterações na síntese de DNA e alterações Cromossômicas. É o mais importante fator de risco para os defeitos do tubo neural visto na atualidade, assim como ferro está diretamente relacionado à formação das células vermelhas do sangue, responsáveis pelo transporte do oxigênio para todas as partes do corpo. Este artigo tem como objetivo relatar experiências vivenciadas nos ambulatórios em consultas de pré-natal em Unidade Básica de Saúde (UBS) e também expor as medidas que foram tomadas após observação de consultas por uma equipe multiprofissional dos participantes do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde e Rede Cegonha para uma possível resolutividade. Trata-se de um relato de experiência, construído no ano 2013, na cidade de Santa Cruz-RN (RN), onde foram acompanhadas consultas de pré-natal realizada por um enfermeiro na UBS da cidade de Santa Cruz, posteriormente colhido dados de mulheres que detinha consumo inadequado dos medicamentos que eram prescritos (ácido fólico e sulfato ferroso). Logo em seguida foram realizadas visitas domiciliares e palestras para o grupo de gestantes formado na UBS, ressaltando a importância de tais fármacos durante a gestação. Os resultados obtidos foram que após intervenções realizadas pela equipe, as mães e gestantes, buscaram realizar as consultas rotineiramente e respeitar os horários e dosagem correta para os fármacos prescritos. Concluímos que o nível de informação, bem como as consequências do não uso correto e/ou até mesmo erro do enfermeiro em não saber o momento exato de suplementar e dosagem correta na prescrição dos suplementos para a mãe e gestante, acarreta em consequências graves desde o aborto até deficiências crônicas.