Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
POLÍTICAS SOCIAIS PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Relatoria:
THEREZA CRISTINA LOURENÇO ALVES DE SÁ
Autores:
- Thereza Cristina Lourenço Alves de Sá
- Cibelle Barcelos Filipini
- Lidiane Aparecida Monteiro
- Andréia Cristina Barbosa Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Nos últimos anos, a violência contra crianças e adolescentes tem sido responsável por uma demanda crescente de atendimento nos serviços de saúde. Neste sentido, políticas sociais vêm sendo elaboradas com o intuito de prevenir e diminuir os problemas ocasionados por esse fenômeno. Este estudo teve o objetivo de identificar as evidências científicas relacionadas às políticas sociais voltadas para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que buscou a partir dos descritores “Criança”, “Adolescência”, “Violência”, “Política” e “Enfermagem”, selecionar produções científicas na base de dados Scielo. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos em inglês, espanhol e português, disponíveis na integra, publicados entre 2006 e 2012 e, como critérios de exclusão: teses, dissertações, livros, relatórios, resumos e artigos que não responderam à seguinte questão: “Quais políticas sociais tem sido elaboradas para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes?” Foi aplicado um instrumento já elaborado e adaptado pelos pesquisadores. Encontrou-se em uma primeira busca 11 artigos e após a leitura foram selecionados quatro para constituir a amostra. Dos artigos analisados, 01 abordou o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres como estratégia de proteção ao abuso sexual contra crianças e adolescentes. Outro artigo apontou a efetividade da implantação da Política de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vitimizados e seus familiares. Além disso, as ações do Conselho Tutelar também foram mencionadas como mecanismo complementar para a prevenção da violência entre crianças e adolescentes. Conclui-se que os profissionais de enfermagem precisam estar capacitados para atuarem frente à prevenção da violência por meio de ações que integrem o campo das políticas sociais de saúde.