Anais - 16º CBCENF
Resumo
Título:
VIOLÊNCIA VIVENCIADA PELA MULHER NO PARTO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
LAIS COSTA
Autores:
- Franciéle Marabotti Costa Leite
- Cândida Caniçali Primo
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A vivência do parto nem sempre se apresenta como uma experiência prazerosa para a mulher, que em algumas situações vivencia violações diversas, e muitas vezes essas são realizadas pelos próprios profissionais, que não são capazes de reconhecer certas atitudes como forma de violência. Objetivo: avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre a violência vivenciada pela mulher no período do parto. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa, cuja pergunta norteadora foi: “quais as evidências disponíveis na literatura sobre a violência vivenciada pela mulher durante o parto?”. Foram realizadas as buscas na literatura e seleção dos artigos por meio das bases de dados LILACS, SCIELO, BDENF e Medline. Os critérios de inclusão foram: artigos que abordem a temática em estudo, publicados em espanhol, inglês e/ou português. Posteriormente os estudos selecionados foram categorizados e analisados. Resultados: 16 artigos respondiam à questão norteadora, 50% dos autores eram enfermeiros, seguido de 25% dos manuscritos produzidos por médicos. Nota-se que a maioria das mulheres relata o medo da dor, apresentando-se fragilizadas durante o parto, contribuindo ainda mais para que a violência fosse sentida por elas. Nos estudos também constatou-se uma relação praticamente nula entre profissionais e parturientes. Predominam políticas de saúde frágeis, principalmente referentes ao parto. A maioria das parturientes desconhece os mecanismos para prestar queixas e quais órgãos são responsáveis por registrá-las. Um grande dificultador para a diminuição da violência no parto é que não existe uma lei específica para punir os infratores, nem existem indicadores característicos desse tipo de violência. Conclusão: Podemos concluir que ainda são poucos os estudos que tratam desta temática. Torna-se necessária novas pesquisas acerca desse assunto, bem como, investimentos para melhorar a qualidade na assistência ao parto, sendo fundamental que a mulher tenha uma atenção individualizada em um momento tão importante como o parto, com um atendimento humanizado e seguro.