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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DO HPV EM MULHERES ATENDIDAS NA INSTITUIÇÃO SER MULHER NO MUNICÍPIO DE FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ
Relatoria:
ANA PAULA WILGES BOTTON
Autores:
  • Lediana Dalla Costa
  • Alessandro Rodrigues Perondi
  • Greise Zanotto Tietebohl
  • Aparecida Donizetti de Araujo Marchi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo:
Monografia
Resumo:
A infecção pelo Papilomavírus Humano(HPV), DST de maior prevalência atualmente, e relacionada ao câncer de colo uterino é um mal que atinge mulheres de todas as idades, o que gera preocupação nas equipes de saúde pública, por ser uma doença precursora do câncer do colo do útero. As alterações celulares desenvolvidas por este vírus foram estudadas e denominadas displasias leve, moderada ou acentuadas, atualmente denominadas de NIC I, NIC II E NIC III. Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência da infecção genital por HPV. Realizou-se a coleta de dados nos meses de setembro e outubro do ano de 2012 através da análise de 411 prontuários de mulheres com diagnóstico de HPV entre 20-49 anos que estiveram nas dependências da Instituição Ser Mulher, pertencente à 8ª Regional de Saúde – Francisco Beltrão – Paraná. Identificou-se que 34,9% pertenciam à idade de 30-40 anos, 56,7% possuíam ensino fundamental completo, sendo mulheres casadas 61,8%. Já quanto ao número de parceiros sexuais, pôde-se observar que 49,4% eram de mulheres com 1-3 parceiros sexuais e 49,1% não tinham parceiro sexual no momento. Relacionado aos tipos de NIC que acometeram estas mulheres, observou-se que 52,8% apresentaram NIC I, seguido de 36,8% de NIC II, e 33,0% desenvolveram lesão do tipo NIC III. A neoplasia intraepitelial cervical de alto grau, quando não tratada pode evoluir para carcinoma invasor em 30,0% a 40,0% dos casos. Em relação aos tipos de tratamento que foram utilizados, o CAF (cirurgia por alta frequência) foi o mais aplicado, com 55,4%. Uma adequada assistência e promoção à saúde, tendo somo conduta básica a informação e o esclarecimento de dúvidas, poderiam auxiliar na diminuição de casos de HPV. A inserção de intervenções que forneçam esclarecimentos específicos sobre as consequências desta doença e campanhas educacionais devem ser realizadas frequentemente, visando conscientizar a população feminina sobre a importância da realização do exame citopatológico para câncer uterino, que está disponível em toda a rede de serviços públicos. Partindo desta premissa é que se deve trabalhar para o fortalecimento dos programas que visam a promoção e prevenção da saúde da mulher. É de suma importância o preparo do enfermeiro no suporte de cuidado perante o HPV, o que demanda conhecimento e atualização sobre os avanços e novas tecnologias de tratamento, independente da estrutura que se ofereça na assistência.