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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS ACERCA DA HUMANIZAÇÃO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR
Relatoria:
OLINDA THISCYARA PESSOA OLIVEIRA
Autores:
  • Israel Coutinho Sampaio Lima
  • Paulo Romão Ribeiro da Silva
  • Maria Glaycivan Melo de Alcântara
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução:Os serviços de urgência e emergência vêm sendo cada vez mais procurados, consequentemente, a demanda torna-se cada vez maior que a oferta; no entanto, a precariedade desses serviços se sobressai. Constantemente, nos deparamos com corredores aglomerados de pacientes em macas, sem colchões, sem privacidade, conforto ou segurança, à espera de atendimento.E devido às falhas estruturais, os trabalhadores desse serviço, encontram dificuldade para atuarem de forma holística e humanizada.Objetivo:Analisar na literatura existente o conhecimento dos enfermeiros dos serviços de urgência e emergência, acerca da Humanização e implementação desta em meio hospitalar.Métodos:Estudo bibliográfico do tipo, revisão sistemática, no qual foram incluídas as pesquisas científicas dos últimos dez anos (2002 a 2012), em língua portuguesa, perfazendo um total de 20 artigos, foram utilizados livros e manuais do Ministério da Saúde.Foi utilizado como descritores: humanização da assistência, serviço hospitalar de emergência, serviço hospitalar de enfermagem.Após foi realizada uma leitura exploratória, analítica, crítica e de síntese, que propiciou a analise e discussão dos dados.Resultados e Discussão:Desvelou-se nos estudos que, os enfermeiros sabem o significado do processo de humanização, inferem sua importância e necessidade, no entanto demonstram que o sistema no qual estão inseridos é ineficaz para a aplicação e adequação deste processo conforme o Ministério da Saúde institui. Diante dessa realidade, foram identificados alguns fatores, que corroboram para que ocorra a negligência do processo de humanização, tais como: a desvalorização profissional, jornada semanal de trabalho pesada e longa, deficiência de recursos humanos, a falta de educação continuada, reconhecimento profissional e maior comprometimento dos gestores com a saúde pública.Conclusão: É possível ter uma assistência verdadeiramente humanizada, porém é necessário dedicação não só dos profissionais envolvidos como um todo e não apenas do ser enfermeiro, mas, sobretudo dos gestores, disponibilizando meios que valorizem o ser enquanto usuário e/ou profissional, além de melhorar a estrutura física das instituições de saúde.