A imunização é considerada um dos maiores avanços da ciência, importante para a prevenção e erradicação de muitas doenças infecciosas e, principalmente, diminuição da mortalidade infantil. A vacinação das crianças é de suma importância, visto que os indivíduos enquadrados nessa faixa etária estão mais suscetíveis a adquirirem doenças, decorrente da imunidade mais frágil, sendo esse procedimento indispensável durante os primeiros cinco anos de idade. Diante da recusa ao processo de vacinação por muitos responsáveis das crianças, tem se tornado cada vez mais essencial a conscientização desses, de forma a mobiliza-los e convencê-los das finalidades do procedimento. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo relatar uma experiência vivenciada por acadêmica de Enfermagem, juntamente com alunos do curso de Nutrição e Fisioterapia da UFRN, participantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet Saúde) - Rede Cegonha, em uma ação desenvolvida em uma creche, situada em um bairro carente socioeconomicamente do município de Santa Cruz/RN, destacando a importância da imunização durante a infância. Para isso, foram desenvolvidas duas atividades na creche, uma voltada para os pais das crianças, evidenciando as finalidades do processo de vacinação e atentando para o cumprimento do calendário de vacinas, fazendo a captação das cadernetas atrasadas; e, outra ação voltada para as crianças, exposta de forma lúdica através de um teatro, como forma de minimizar o medo experimentado por essas. Dos resultados obtidos, podemos notar que a maioria dos pais esclareceu as suas dúvidas, mostrando uma maior aceitação das informações, e, quanto às crianças o teatro foi aprovado por essas, as quais se apresentaram estimuladas a participarem do método. Destarte, podemos concluir que o enfermeiro tem papel essencial no processo de imunização, pois além de deter a técnica, é necessário que esse saiba desenvolver a educação em saúde, voltada para a promoção e prevenção, de modo que seja firmado um elo entre o mesmo e todos os integrantes das famílias, para que só assim haja uma expansão na adesão ao procedimento de imunização, garantindo o cumprimento dos direitos e deveres do cidadão e otimização da assistência.