Introdução: O ser humano necessita ser tratado com dignidade até o ultimo instante de vida, encontrando nos Cuidados Paliativos a busca por amenizar os sofrimentos daqueles que se encontram fora das possibilidades de cura, devendo a Enfermagem estar preparada para valer-se de seus princípios éticos a fim de atender aos usuários nesse momento de extrema fragilidade. Objetivo: analisar a luz da literatura o papel do profissional de enfermagem e sua relação com o enfrentamento do processo de morte e morre dos pacientes sob seus cuidados. Metodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foram utilizados artigos encontrados nas bases de dados online LILACS e SciELO, publicas entre os anos de 2000 e 2012, além de livros publicados, tendo como critério de inclusão a abordagem da relação enfermeiro-paciente-família e suas contribuições na construção de um profissional da saúde mais humanizado. Desenvolvimento: O enfermeiro, passando a maior parte do seu dia ao lado do paciente, desempenha um importante papel, juntamente com equipe multiprofissional, tendo como objetivo possibilitar o máximo conforto possível e minimizar os temores presentes no imaginário da pessoa humana mediante a sua situação de finitude. Nessa relação enfermeiro-paciente a comunicação torna-se instrumento básico de alívio para o enfermo e sua família, além de fundamental para promover o surgimento de questionamentos por parte dos profissionais atuantes durante o cuidado prestado. Questionamentos estes que exporão a necessidade de encarar a finitude, tanto a sua própria quanto a do paciente, e a morte como parte do ciclo da vida, permitindo uma maior reflexão acerca da temática. Observamos a necessidade de um maior preparo dos profissionais para a atuação frente a esse grupo de usuários e a necessidade de uma maior humanização dos serviços de saúde, levando-se em consideração o fato de que o ser humano não é apenas biológico, mas sim um ser biopsicosóciocultural e espiritual, merecendo ser atendido e compreendido buscando-se sempre proporcionar momentos prazerosos e dignos até seu ultimo suspiro. Conclusão: As formas de se encarar a finitude são únicas para cada ser humano seja ele enfermeiro, paciente ou familiar, e será entendida de formas diferentes dependendo do grau de maturidade, valores culturais e espirituais. Portanto, apresenta-se a necessidade da construção de profissionais sensíveis que auxiliem na compreensão do momento delicado que está sendo vivido.