A Enfermagem não lida apenas com o individuo, mas também com todo o contexto familiar que envolve a pessoa com transtorno alimentar. Pois considera-se que as intervenções da equipe de saúde afeta e é afetada pelo modo de interação que se dá nessa família. O profissional enfermeiro deve contribuir com a família ao favorecer que esses membros possam criar habilidades para cuidar, dar apoio e se necessário impor limites ao individuo. Objetivou-se compreender de que maneira o enfermeiro inclui a família no processo terapêutico da pessoa com transtorno alimentar. Estudo de revisão bibliográfica com caráter qualitativo realizado nos meses de maio e junho de 2013, através de consultas de artigos indexados na base de dados SCIELO. Utilizou-se os critérios de inclusão: trabalhos que abordassem a temática do trabalho, disponíveis na íntegra, de forma gratuita, periódicos como veículos de publicação com limite de tempo entre 2005-2012; idioma de publicação em português. Foram encontradas 10 publicações da qual se avaliaram seletivamente seus objetivos, onde se identificaram 03 artigos que obedeciam aos critérios de inclusão para esta pesquisa. Observou-se que a enfermagem tem importância primordial no tratamento de pacientes com transtornos alimentares, pelo fato deste profissional estar em contato direto com os pacientes e por um tempo relativamente satisfatório. Durante essa assistência entende-se que é essencial à inserção da família pelo fato do ser humano estar intrinsecamente ligado a ela, porém existem poucos estudos sobre como ocorre essa inclusão, e os relatos que existem falam sobre a terapia familiar, aconselhamentos e orientações. Conclui-se, portanto que é necessário o apoio familiar a este paciente e o envolvimento de todos que o cercam durante esse tratamento.