A doença terminal compreende uma condição da qual a recuperação está a quem de uma expectativa razoável como diagnóstico é uma notícia devastadora. Ao saber que a morte é iminente os pacientes tendem a vivenciar vários estágios à medida que processam essa informação. Os estágios pelos quais passam muitos doentes terminais são: A negação, a raiva, a barganha, a depressão e a aceitação. A negação é um mecanismo psicológico de defesa pelo qual uma pessoa se recusa a acreditar que determinada informação seja verdadeira. A raiva ocorre porque não há forma de retaliar o destino, os pacientes costumam deslocar sua raiva contra os enfermeiros, os médicos, os membros da família e, até mesmo, Deus. A barganha é um mecanismo psicológico que busca retardar o inevitável, envolve um processo de negociação em geral com Deus com algum poder superior. Depressão indica a percepção de que a morte virá mais cedo do que se espera. O ânimo triste é uma conseqüência de encarar perdas potenciais. A aceitação ocorre depois que os pacientes lidaram com suas perdas e concluíram seus negócios inacabados. Segundo Blum, 2006 apesar das barreiras para prestar cuidado ao final da vida, as enfermeiras tem uma longa e admirável história de assumir a responsabilidade primária pelo cuidado direto dos que passam pelo luto e dos que morrem. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi demonstrar a importância do papel da enfermagem em sua total capacidade de promover a aceitação do paciente a passar de um estágio para o outro. A metodologia empregada foi uma pesquisa bibliográfica tendo como foco os cuidados terminais exercido pela enfermagem em toda a doença terminal e imediatamente antes da morte do paciente, os enfermeiros continuam a atender suas necessidades físicas básicas quanto à hidratação, a alimentação, a eliminação, a higiene, ao posicionamento e ao conforto. Eles implementam muitas das habilidades, a fim de atender aos múltiplos problemas vividos pelos pacientes na iminência da morte. Considera-se que a equipe de enfermagem além de estarem disponíveis para conversar, eles oferecem apoio emocional aos pacientes que estão morrendo, reconhecendo-os como únicos e valiosos. O morrer com dignidade compreende o processo pelo qual o enfermeiro cuida dos pacientes terminais com respeito sem levar em consideração seu estado emocional físico e cognitivo. Esse processo reflete as premissas estabelecidas na carta de créditos da pessoa na iminência da morte.