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Anais - 16º CBCENF

Resumo

Título:
O PERFIL DE ANSIEDADE EM ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM
Relatoria:
CAROLINE DE CASTRO MOURA
Autores:
  • Roberta de Paiva Silva
  • Fábio Cabral Pereira
  • Érika de Cássia Lopes Chaves
  • Denise Hollanda Iunes
Modalidade:
Pôster
Área:
Cidadania, alienação e controle social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A passagem do ensino médio para o superior é repleto de adaptações e mudanças na rotina e nos hábitos de vida dos estudantes. O enfrentamento das diferentes situações vivenciadas durante a vida universitária pode desencadear ansiedade, que, por sua vez, irá afetar a qualidade de vida e a saúde física, mental, social e espiritual desses estudantes. A ansiedade representa um estado defensivo no qual a pessoa se fecha para a aprendizagem e para outros pontos de vista, dificultando o processo de socialização e adaptação, necessário durante a vida universitária. Portanto, o objetivo do estudo foi identificar o perfil de ansiedade dos estudantes do curso de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e seccional, realizado com uma amostra de 83 estudantes dos cursos de Enfermagem de uma Universidade Federal. A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2012 a janeiro de 2013 e utilizou um questionário sociodemográfico e a Escala de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17,0, utilizando a estatística descritiva. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo 164.590. RESULTADOS: Dos 83 alunos participantes do estudo, 77 (92,8%) eram mulheres. A média de idade dos participantes do estudo variou de 18 a 47 anos (µ = 21,81 ± 3,98). Dentro da população estudada, 14 (19,1%) ingerirem bebidas alcoólicas duas vezes por semana ou mais, 3 (4,8%) relataram ser fumantes ou ex-fumantes e 29 (34,5%) relataram não separar tempo do dia para relaxar. Referente à presença de desconforto físico, 62 acadêmicos (73,8%) possuem algum tipo de desconforto como cefaleia e dificuldade de concentração. A presença de transtornos de TIC estava presentes em 60 acadêmicos (72,28%), dentre eles roer as unhas e sacudir as pernas. Referente aos escores de ansiedade obtidos pelo IDATE, 4 estudantes (4,81%) obtiveram pontuação baixa, 45 (54,23%) obtiveram pontuação moderada e 34 (40,96%) obtiveram pontuação alta em relação ao estado de ansiedade. Relacionado ao traço de ansiedade foram identificados 6 acadêmicos (7,22%) com pontuação baixa, 47 (56,62%) com pontuação moderada e 30 (36,15%) com pontuação alta. CONCLUSÃO: A presença de ansiedade foi significante na população estudada e requer estratégias de cuidados para os estudantes, uma vez que pode comprometer do desempenho acadêmico, pessoal e social.