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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
A REPERCUSSÃO DAS QUEDAS EM IDOSOS: UMA ANÁLISE DA INCIDÊNCIA E DOS FATORES DE RISCO
Relatoria:
DEIVSON WENDELL DA COSTA LIMA
Autores:
  • Alyne Mara Maia Cruz
  • Fabíola Maria Pitombeira de Morais
  • Arthur Dyego de Morais Torres
  • Alcivan Nunes Vieira
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Com o aumento da idade existe uma maior susceptibilidade de idosos caírem, geralmente em decorrência de algum grau de comprometimento nas atividades da vida diária, alta prevalência de comorbidades clínicas presentes, viver sem companhia de outras pessoas e ter alterações cognitivas e na marcha. Parte-se do pressuposto que as alterações que ocorrem no processo de envelhecimento e os fatores ambientais contribuem significativamente para o aumento da incidência das quedas em idosos, trazendo assim, várias consequências na sua qualidade de vida. Objetivou-se identificar a incidência e os fatores de risco relacionados às quedas em idosos, que repercutem em sua qualidade de vida. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritivo de abordagem quantitativa, que se fez uso de um questionário para coletar os dados de 50 idosos atuantes do grupo de convivência da cidade de Russas-CE. Em seguida, os dados foram inseridos em planilhas eletrônicas e transferidos para o SPSS 17.0, analisados pela estatística descritiva e submetidos aos testes de odds ratio e qui-quadrado, com nível de significância p<0,05. Os resultados apontam que 68% dos idosos sofreram quedas, predominando sexo feminino com faixa etária entre 60 a 70 anos. A variável sexo influenciou de modo expressivo na ocorrência deste evento, que por sua vez, concentrou-se no sexo feminino (0,01) com 14x chances a mais de cairem(OR:14, 636; IC:2,82-75,954). Os fatores intrínsecos mais relatados foram problemas visuais (81,1%), problemas auditivos (42%) e uso de alguma medicação(82%). Os problemas visuais (0,92) e uso de medicamentos não foi considerado fator de destaque, já os problemas de audição (0,02), problemas de locomoção(0,05) e nos pés (0,01) mostraram relevância para risco de quedas. O problema de visão ofereceu quase 5x mais risco a ocorrência de queda nos idosos, mas não foi significante. Os idosos que continham problemas nos pés mostraram um risco 6x mais expressivo(OR:6,22:IC:1,222-31,677) e os que tomavam remédio têm um risco diminuído, mas não significativo (OR: 0,89;IC-0,197-4,01, p 0,88). No que se refere aos fatores extrínsecos destaca-se degraus na porta, roupas, sapatos inadequados e piso escorregadio. Diante disso, é necessário o desenvolvimento de ações de prevenção e de reabilitação que garantam uma melhor qualidade de vida dos idosos.