Os déficits de condições de vida no ambiente carcerário fizeram emergir o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário instituído pelo Ministério da Justiça e da Saúde através da Portaria Interministerial nº 1.777/ 2003, que prevê a inclusão da população penitenciária no Sistema Único de Saúde, garantindo o direito à cidadania.A Enfermagem desenvolve suas práticas nos espaços carcerários com o objetivo de promover a saúde e prevenir doenças em detentOs.O estudo objetiva relatar às vivências de acadêmicos de enfermagem no tocante a atenção à saúde de presidiárias.Trata-se de um relato de experiência ocorrido durante o Estágio Supervisionado I, do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande.Os acadêmicos realizaram visitas a uma Cadeia Pública do Alto Sertão Paraibano no período de março a maio de 2012 para desenvolverem assistência às mulheres presidiárias.Durante as visitas os discentes e docentes realizaram ações educativas às detentas direcionadas a prevenção e identificação de infecções sexualmente transmissíveis e vaginoses; busca ativa de hanseníase e tuberculose, utilizando a avaliação dermatoneurológica e identificação de pacientes sintomáticos respiratórios; teste de glicemia e verificação da pressão arterial, com objetivo de diagnosticar precocemente o adoecimento dessas mulheres; e encaminhamento de gestante para realizar pré-natal na unidade de saúde que subsidiou o estágio.Considera-se que essas vivências possibilitam o processo de cuidar às mulheres presidiárias e o aprendizado dos acadêmicos de enfermagem envolvidos nessas atividades.