Introdução: Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como qualquer nível de intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou diagnóstico durante a gestação. Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios contra-reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores predeterminantes (genéticos ou ambientais). A incidência de DMG é de 3% a 7%, variando de acordo com a população estudada e com os critérios diagnósticos utilizados. Objetivos: Descrever a Diabetes Mellitus Gestacional, seus fatores de risco, suas complicações maternas e fetais, o diagnostico, tratamento e os aspectos relacionados a assistência de enfermagem durante a gestação e após o parto. Métodos: Revisão integrativa que proporcionam resultados de estudos significativos na pratica através de levantamentos bibliográficos, baseado em evidencias cientificas. Foram revisadas as bases de dados Pubmed, Lilacs e Cochranee seus descritores fatores de risco, tratamento, complicações e assistência de enfermagem. Resultados e Discussão: Após a leitura critica dos artigos das três bases de dados e seguindo as especificações dos critérios de inclusão e exclusão. Predominaram os artigos que falavam sobre fatores de risco e sobre a influencia dos hipoglicemiantes orais no tratamento de gestantes com DMG. Os fatores de riscos predominantes foram obesidade, historia familiar e macrossomia. O tratamento foi realizado através de insulina ou com a associação do hipoglicemiante oral metformina com a gliburida. Conclusão: Concluímos que entre os fatores de risco a obesidade foi o mais prevalente devido a falta de cuidados nutricionais, ao estilo de vida que as gestantes adquiriram e ao sedentarismo. Foi visto que tanto a insulina, quanto a associação da metformina com a gliburida tiveram bons resultados no tratamento da DGM. A assistência de enfermagem contribuiu para a identificação dos fatores de risco e para a eficácia do tratamento da DMG.