A administração intravenosa (IV) de fluidos tem como objetivo corrigir ou prevenir os distúrbios hidroeletrolíticos. Essa via de administração é considerada a mais segura no que se refere à absorção e manutenção do nível sérico da droga. Porém cuidados especiais devem ser empregados na utilização dessa via de administração, visando redução da ocorrência de complicações como: flebite, infiltração, extravasamento, oclusão, mau posicionamento, sepse, trombose, ruptura, embolização, infecção local e dificuldade de remoção do cateter. Este cuidados estão intimamente voltados para a equipe de enfermagem, que tem uma atividade inerente à implementação de terapia intravenosa. Esse estudo pretende demonstrar e analisar as principais complicações da terapia intravenosa, bem como as principais causas e relacioná-las com a assistência de enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica, com levantamentos bibliográficos na base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), sendo encontrado no banco de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-amaricano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), publicados nos últimos 10 anos e utilizando-se os seguintes descritores: complicações na terapia intravenosa,infusão intravenosa e complicações intravenosa.Foram selecionados 5 artigos, sendo estes os que se enquadravam nos critérios prévios de inclusão. Através do estudo foi possível concluir que as principais complicações intravenosas e os fatores que interferem na qualidade da assistência de enfermagem são: flebite, infiltração, extravasamento, oclusão, mau posicionamento, sepse, trombose, ruptura, embolização, infecção local e dificuldade de remoção do cateter, estas sendo causadas pelo tipo de dispositivo de acesso vascular, solução infundida, a técnica asséptica, preparo do local da infusão, tipo de infusão e a manipulação dos dispositivos entre outros fatores. Nota-se que a enfermagem é responsável pelos procedimentos e cuidados, sendo assim deve estar sempre atualizada em relação a estudos que visem à diminuição dos danos que as suas intervenções podem causar aos clientes assim como em outros estudos que contribuam também para uma assistência de enfermagem qualificada.