As infecções hospitalares continuam sendo um grave problema de saúde pública e não somente os pacientes estão susceptíveis às infecções, mas também os profissionais que atuam em hospital. Deste modo, os cuidados de enfermagem precisam ser planejados e executados de forma que ambas as partes sejam protegidas. Esta pesquisa teve por objetivos: Identificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem acerca do local de inserção e medidas preventivas para infecção associados aos cateteres vasculares; analisar as ações preventivas executadas pelos estudantes de enfermagem; investigar as divergências de condutas executadas pelos discentes durante o manuseio do acesso venoso. Metodologia Trata-se de uma pesquisa exploratória de campo com abordagem quantitativa, desenvolvida no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB, localizado no município de João Pessoa – PB, nos meses de março e abril de 2011. Levaram-se em consideração os preceitos éticos da pesquisa com humanos. Utilizou-se para coleta dos dados um questionário com perguntas subjetivas e objetivas contendo: identificação dos participantes, os relacionados ao conhecimento e as ações realizadas para prevenção de infecção relacionada ao manuseio de cateteres vasculares. A amostra se constituiu de 70 acadêmicos de enfermagem, sendo 15 do 5° P, 12 do 6º P, 17 do 7° P, 13 do 8° P, e 13 do 9° Período. Os resultados revelaram que os acadêmicos são predominantemente do sexo feminino, não exercem outra atividade sem ser a universidade e não apresentam formação acadêmica anterior; consideram a região do antebraço como área preferencial para inserção do cateter venoso periférico; apresentam como principais condutas para a punção venosa a realização da higienização das mãos e anti-sepsia da pele; foram encontradas divergências nas respostas quanto a maneira de agir quando o cateter está obstruído; houve consenso sobre a necessidade da realização de treinamentos específicos para o manejo de cateter venoso, foi descrito falta de oportunidade para punções venosas durante os estágios teóricos/práticos e insegurança durante procedimento foram apontados como possíveis causas para alguns enganos cometidos. Conclui-se revelando que os achados indicam déficit de entendimento na prática da punção venosa periférica, porém, existe nos discentes o desejo de aprofundar conhecimentos nesse assunto para evitar complicações aos pacientes.