Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
PRÉ-NATAL: PERCEPÇÃO DE GESTANTES DE PERIFERIA EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Relatoria:
ROCHELLE DA COSTA CAVALCANTE
Autores:
- Janaína Fernandes Cavalcante
- Antonia do Carmo Soares Campos
- Virgínia Maria Carvalho Salmito
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A maternidade é um momento em que a mulher vive um misto de emoções e incertezas. Período este, que as dificuldades e dúvidas em relação gravidez, parto, cuidados primários, são comuns. Nesse sentido, houve mudanças nas ações de saúde, sendo criadas políticas para garantir o acompanhamento da gestante, servindo como um momento de aprendizagem e influenciando na saúde materno-infantil. Objetivos: Descrever a percepção de gestantes, que moram em periferia em situação de vulnerabilidade social acercado acompanhamento do pré-natal. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa. Desenvolvido com 10 gestantes em uma periferia de Fortaleza-Ce. A coleta de dados foi realizada, no período de agosto a outubro de 2011, mediante entrevista. Por se tratar de estudo envolvendo seres humanos, foram seguidos os princípios bioéticos previstos na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, pelo parecer N° 270/2011. Resultados: O Pré-natal é o período anterior ao nascimento da criança, em que um conjunto de ações é aplicado à saúde individual e coletiva das mulheres grávidas. Na análise dos depoimentos, emergiram três categorias: Acessabilidade as consultas de pré-natal: um direito da Gestante [...]Tive dificuldade só para conseguir a primeira consulta, as outras foi tranquilo. Ruim é a caminhada pra cá, que é perigoso (G7) [...]; Percepção das Gentantes acerca do Acompanhamento no Pré-Natal [...] Eu gosto das consultas, mas tenho vergonha de perguntar muito. Mas mesmo assim não gosto de faltar (G2) [...]; Conhecimentos Adquiridos nas Consultas de Pré-natal [...] Eu acho que é importante dar o peito, só não sei explicar o porquê, mas eu acho que ele sente sede né? (G7) [...]. Conclusão: Percebe-se que houve poucos avanços na qualidade da assistência ofereciada durante o pré-natal. Mas o enfermeiro deve contribuir de forma ativa com essas mães, procurando inseri-las dentro do contexto e torná-las sujeitos participantes e transformadores dentro de suas próprias realidades.