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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
INCIDÊNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS EM REGIÕES DO BRASIL, NOTIFICADAS NO ANO DE 2011
Relatoria:
VIVIANNE DOS SANTOS SILVA
Autores:
  • THIAGO RAMOS DOS SANTOS
  • ELYADE NELLY PIRES ROCHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência doméstica contra a criança é definida como ato de agressão seja física, sexual, psicológica ou por negligência. Envolve uma relação interpessoal, onde a força, coação e ameaças submetem a criança ao autoritarismo de outrem. Na maioria dos casos esta agressão ocorre dentro do próprio seio familiar. No Brasil, é estimado que 20% das crianças e adolescentes sejam atualmente vítimas de alguma forma de violência. OBJETIVOS: A presente pesquisa busca reconhecer e analisar os índices de violência doméstica contra a criança visando conhecer os reias valores na atualidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental com base nas informações contidas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, tendo como critérios crianças e adolescentes menores de 14 anos de idade. consultadas no mês de maio/2012. RESULTADOS: No que tange aos resultados encontrados no ano de 2011, foram notificados 17.280 casos de violência doméstica contra crianças menores de 14 anos de idade, destes 11,2% ocorreram na região Norte, 12,5% no Nordeste, 38,2% Sudeste, 25,7% Sul, 12,5% Centro-oeste. Entre todos os estados das regiões, São Paulo detém 24,7% do índice de mortalidade de todas as regiões, superando as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em contrapartida os estados de Alagoas e Rondônia estão apenas com 2% dos casos notificados. No que diz respeito aos principais agressores, dados coletados afirmam que a mãe foi o principal agressor tendo com maior prevalência para negligência (60,7%); o pai foi o segundo com 37,6%, o padrasto com 24,3% e outros familiares com 25,7%. CONCLUSÃO: Os maus-tratos no cenário intrafamiliar são notavelmente frequentes como observamos nos dados acima, um problema multicausal, constituído de diversas variáveis que afeta já na infância e reflete na vida adulta, tanto de ordem física como psicossocial. Que não deve ser desconsiderado, pois se trata de um problema de saúde pública que necessita de formulação de novas estratégias visando à redução desses números.